sexta-feira, 28 de julho de 2017

MÁFIA DA TORA NO ACRE

Foto: Lindomar Padilha - Foto tiras às 17 38 h. na Antônio da Rocha Viana,
 próximo à rotatória



Bastante sugestiva a frase de para-choque acima que tive o desprazer de fotografar semana passada, principalmente por ter sido tirada poucos dias de o governo do Acre realizar um encontro supostamente de avaliação da primeira etapa do programa REM/REDD que já consumiu 28 milhões de Euros. O programa tem o financiamento do banco KFW da Alemanha e baseia-se na capacidade supostamente demonstrada ´pelo governo do Acre em reduzir a degradação da natureza. 

Em post anterior eu escrevi:

Na segunda feira última, dia 17 de julho, o governo do Acre, suas secretarias ligas ao meio ambiente, suas ONGs (Organizações Neogovernamentais) e representantes do Banco KFW da Alemanha, realizaram um seminário para "avaliar" a primeira etapa do programa REM ( REDD Early Movers) - REDD ( Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal)  no Acre e anunciar o repasse de mais 28 milhões de EUROS para a segunda etapa.

Segundo o Governador do Acre, Tião Viana, do PT,  os povos indígenas receberam na primeira etapa o montante de 50 milhões de reais de um total de 100 milhões. A pergunta que ele não respondeu foi quais povos indígenas receberam este montante. Aliás, no que chamaram de avaliação da primeira etapa, viu-se mais propaganda das falsas soluções que avaliação propriamente dita. Como fazem avaliação sem que permitam o contraditório?

Pois bem, e como explicar o avanço da pecuária sobre áreas de florestas? Como explicar que o dito "manejo florestal sustentável comunitário" não funciona e, se funcionasse não seria comunitário e, ainda que funcionasse e fosse comunitário nunca seria sustentável. 

A verdade é o que expressa com bastante propriedade esta frase. Sim, estamos diante da máfia da tora aqui no Acre.




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